46 3232.1191

 

Na decisão desta sexta-feira (13) o juiz Marcelo Carneval afirmou que a prisão se faz necessária diante da gravidade do caso e do grau de perversidade do executor.

A Justiça decretou prisão preventiva, nesta sexta-feira (13), para o homem suspeito de matar a ex-companheira e uma bebê, em Cascavel, no oeste do Paraná. A mulher, de 25 anos, e o filho dela, de nove meses, foram encontrados mortos dentro de uma kitnet na quarta-feira (11).

A justificativa do Ministério Público do Paraná (MPPR) para pedir que a prisão fosse convertida de flagrante para preventiva - por tempo indeterminado, foi em razão de se tratar da única forma de garantir a ordem pública, por duas razões:

Pela gravidade dos crimes cometidos;

Pelo risco concreto do homem suspeito de voltar a cometer outros crimes, pois ele já foi condenado anteriormente por tráfico de drogas.

O suspeito, também de 25 anos, foi encontrado dentro da casa da mãe dele na quarta-feira (11), em Cascavel. A Delegacia de Homicídios e o Instituto Médico-Legal (IML) informou que a jovem foi morta com golpes de arma branca, possivelmente faca. A causa da morte do bebê não foi divulgada.

Em depoimento a polícia na quinta-feira (12), ele permaneceu em silêncio. Segundo a delegada que investiga o caso, uma carta foi encontrada na kitnet, em que ele relata a motivação dos crimes. O homem foi companheiro da vítima há cerca de um ano, mas não era o pai da bebê.

A defesa dele queria a liberdade provisória, alegando que os suspeito não representa perigo para a sociedade, e que ele poderia ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

Na decisão, o juiz Marcelo Carneval disse que "não restam dúvidas de que a prisão se faz necessária para a manutenção da ordem pública, diante da gravidade do fato narrado. Aliás, a gravidade salta aos olhos. O modo de execução e a natureza dos meios empregados revelam o extraordinário grau de periculosidade e de perversidade do agente executor. Além disso, não bastasse a brutalidade, ressalto, ainda, a vulnerabilidade de uma das vítimas. Permitir que ele responda ao processo em liberdade é dar carta branca para que continue praticando crimes semelhantes".

O advogado Ismael Kali afirmou, por meio de nota, que vai esperar o "laudo do exame cadavérico ficar pronto e a partir do laudo ele vai definir como vai proceder".

Lembrando que este é o segundo advogado do suspeito. O primeiro abandonou o caso na manhã de quinta-feira.

Os corpos foram enterrados em Juvinópolis, distrito de Cascavel.




Fonte: G1 PARANÁ
Fotos: Arquivo RADIO VOZ



Compartilhar

Postado por: Adelino

Policial

0 Comentarios

Deixar comentário





>> Seja o primeiro a comentar <<




Radio Voz

Nos primeiros dois anos de existência, a sede da rádio situava-se na Rua Marechal Deodoro em uma pequena sala comercial e contava apenas c...

Últimos Tweets