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A Secretaria Municipal de Saúde e o Departamento de Vigilância em Saúde constataram que há um surto da doença conhecida como “síndrome mão pé boca” em Coronel Vivida. Mais de 60 casos já foram registrados no Município. Trata-se de uma infecção viral, comum nessa época do ano e de fácil contágio em crianças até 05 anos de idade.

Técnicos da Vigilância Sanitária estão fazendo visitas nos CMEIS e escolas da rede pública e privada para repassar as devidas informações as diretoras e professoras sobre esse surto. A recomendação é para que os pais procurem atendimento médico para as crianças com os sintomas da doença e que elas não sejam levadas as escolas para evitar uma contaminação maior.

Um comunicado foi enviado a todas as Instituições de ensino de Coronel Vivida. Confira:

A síndrome (ou doença) mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa, causada por um Enterovirus (Coxsackie A), que acomete principalmente crianças com menos de 5 anos de idade (mais frequente dos 6 meses a 3 anos) e que caracteriza-se por lesões na cavidade oral e erupções nas mãos e pés.

Os sintomas costumam surgir após um período de incubação de 3 a 6 dias, sendo inicialmente inespecíficos (febre, mal estar e perda de apetite). Um ou dias após, começam a surgir as lesões da boca como pontos avermelhados, pequenas bolhas ou úlceras dolorosas na língua, no pálato e nas partes internas dos lábios e bochechas.

Um ou dois dias após o surgimento das lesões da boca, começam também a aparecer as lesões nas palmas das mãos e na planta dos pés (pequenas bolhas, com um halo avermelhado ao seu redor). Também pode haver lesões em nádegas, coxas, braços, tronco e face.

É importante destacar que nem todas as pessoas infectadas desenvolvem o quadro clínico completo da doença, podendo ocorrer apenas lesões na boca e palma das mãos. Na maioria dos casos, a doença evolui de forma benigna, com cura espontânea após 7 a 10 dias, sendo pouco frequentes as complicações.

O maior problema costuma ser a alimentação, com dificuldade de aceitação de alimentos e líquidos.

Como para a maioria das infecções virais, não existe um tratamento específico, sendo recomendados medicamentos sintomáticos (antitérmicos, analgésicos, etc), repouso e alimentos leves, frios e pouco condimentados.

A transmissão do vírus ocorre através do contato direto com secreções das vias respiratórias (como a saliva, por exemplo), secreções das lesões das mãos e dos pés, ou fezes das pessoas infectadas, ou ainda através de contato com brinquedos ou objetos contaminados por estas secreções.

O diagnóstico costuma ser clínico, sem necessidade de exames laboratoriais na maioria das vezes.  Apesar da pessoa infectada poder permanecer eliminando o vírus nas fezes após já terem desaparecido as lesões da boca, mãos e pés, o maior risco de contágio ocorre durante a primeira semana de doença.

Algumas medidas são fundamentais para prevenir a disseminação da doença:

• Intensificação das medidas de higiene: lavagens das mãos; higienização das superfícies e dos brinquedos; impedir o compartilhamento de chupetas, mamadeiras, talheres e copos

 • Afastamento das pessoas doentes (da escola ou do trabalho) até o desaparecimento dos sintomas (geralmente 5 a 7 dias após início dos sintomas)

Apesar da síndrome mão-pé-boca não ser de notificação obrigatória, a ocorrência de 2 ou mais casos relacionados entre si devem ser notificados como surto (FNI/surto/outras síndromes). Na ocorrência de surto, o mesmo deve ser acompanhado até 1 semana após o surgimento do último caso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Fonte: Secretaria Municipal de Saúde
Fotos: Divulgação Internet



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Postado por: Fabiane

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