Na 2ª fase da Operação Oráculo, deflagrada nesta quinta-feira (19), foram apreendidos R$ 8 mil em espécie, celulares e drogas; ordens partiam de presos na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, diz polícia.

Na manhã desta quinat-feira, dia 19 de abril de 2018, sob a direção do Delegado de Polícia de Capanema, cerca de 50 policiais Civis, Militares e Federais cumpriram três mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão domiciliar relacionados ao Tráfico de Drogas e Associação ao Tráfico, em continuidade à 1ª fase da Operação ORÁCULO deflagrada no dia 12 de abril de 2018.

O início das investigações correlatas à operação ORÁCULO ocorreu no final do ano de 2017, ocasião em que foram realizadas oito prisões atinentes ao Tráfico de Drogas na cidade de Capanema em decorrência de mandados de busca e apreensão. Com o prosseguimento das atividades de ininteligência policial buscou-se novos elementos informativos acerca da traficância e associação ao tráfico, de modo a subsidiar a deflagração desta Operação.

Nesta data houve o êxito no cumprimento de nove mandados de busca e apreensão domiciliar na cidade de Capanema e um mandado no interior da cela do investigado na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PEFB), suspeito de coordenar toda a “Rede” do Tráfico de Drogas na cidade. Ademais, três mandados de prisão preventiva foram executados, privando a liberdade de investigados relacionados aos crimes citados.

O saldo da operação conjunta foi positivo: ao todo foram seis prisões (entre flagrantes e preventivas), catorze celulares apreendidos que serão utilizados para se verificar eventual Associação ao Tráfico de Drogas; certa quantidade de maconha repartida em tabletes, pinos de cocaína e pedras de crack fragmentadas e prontas para a venda, além de aproximadamente oito mil reais em dinheiro.

Investigações

De acordo com a polícia, a quadrilha baseada em Capanema recebia ordens de traficantes presos na PEFB. A partir deste contato, as drogas eram distribuídas para várias cidades da região sudoeste.

As investigações tiveram início no fim de 2017, quando oito pessoas foram presas em flagrante durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em locais usados para o tráfico de entorpecentes.

No dia 12 de abril, na deflagração da 1ª fase da operação, foram cumpridas outras dez ordens judiciais de busca e apreensão, uma delas na cela do suspeito de chefiar a quadrilha investigada.

No mesmo dia, três pessoas foram presas preventivamente suspeitas de integrar o grupo.

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