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Conforme informações da vigilância sanitária de Coronel Vivida, na noite do dia 1º de Janeiro deu entrada no UPA de Coronel Vivida uma criança de oito (8) anos a qual teria sofrido ataque de uma cobra. De imediato a médica de plantão acionou o Centro Intoxicação Toxicológica do Paraná, em Curitiba enviando fotos do animal, que foi identificado como sendo uma coral verdadeira espécie Micrurus.

O estado entrou em alerta devido à gravidade da situação e a criança apresentar alguns sintomas. O antidoto para o veneno é o soro Antielapidido, mas não ha estoque na região, pois não ocorria acidente com esse tipo de cobra há anos; então começa a corrida em busca do soro, acionando todas as regionais do estado e localizando o produto em Guarapuava, central mais próxima de Coronel Vivida.

A Criança precisou de quatro (4) ampolas para estabilizar. Foi liberada e esta sendo acompanha pela unidade de saúde de Coronel Vivida a qual ira monitorar.

Ela estava na casa da avó, na comunidade de Rio Quieto, onde ocorreu o acidente.

Ainda segundo Andriguetti,  faz mais de 10 anos que não havia registro de ataque de coral verdadeira no sudoeste, e nos ultimos quinze dias, três cobras corais foram encontradas três (3) em Coronel Vivida

Como Distinguir a Cobra Coral Verdadeira da Falsa?

Diferenciar uma serpente micrurus (Cobra-Coral-Verdadeira) de uma cobra peçonhenta de outra espécie tendo conhecimentos de ofiologia, torna-se mais fácil do que a distinção entre micrurus e falsas corais, com ou sem as mesmas características.

Mas, se você não possuir conhecimentos específicos sobre répteis e quer identificar uma serpente somente por curiosidade, não se arrisque. Principalmente, se esta for uma coral. Pois, além de existir duas delas com mais semelhanças do que diferenças, o órgão que diferencia e identifica 100% as serpentes peçonhentas das não peçonhentas é a fosseta loreal, e esta às cobras corais verdadeiras (peçonhentas) não possuem.

Mantenha uma distância segura onde o bote da serpente não possa alcança-lo (a).

Às micrurus (cobras corais verdadeiras), diferentes de outras serpentes, não dão bote. Porém, o órgão sensorial de identificação das peçonhentas nelas são inexistentes.

No entanto, existe serpente peçonhenta que além de possuir a fosseta loreal, pode também dobrar a distância do seu bote em mais 50% da metade do seu comprimento. Como é o caso da surucucu pico de jaca.

Qualquer pessoa que possua um pouco de entendimento nesta área, sabe que as serpentes peçonhentas de outras espécies são dotadas de órgão sensorial de identificação que é a fosseta loreal.

 

E este, tanto as micrurus quanto as falsas corais e a cobra real não possuem.

E é exatamente por isso que: para uma pessoa leiga nesse assunto Identificar se uma cobra coral é verdadeira ou falsa, é uma tarefa complicada e impossível de realizar. Exceto na base da loteria. O que não é nem um pouco aconselhável arriscar a sorte nesse sentido.

Popularmente conhecidas como cobra-coral, coral ou coral verdadeira. Ocorrem no Brasil 32 espécies de Micrurus ssp e Leptomicrurus ssp. São  extremamente venenosas, e são atribuídos a elas os acidentes ofídicos denominados elapídicos.

Atualmente são conhecidas apenas 3 espécies d

Ações do Veneno

O veneno é basicamente composto por neurotoxinas. O principal mecanismo de ação do veneno elapídico decorre dos efeitos neurotóxicos na junção

neuromuscular, com ação pré-sináptica ou pós-sináptica (conforme a espécie), levando à paralisia muscular:

Neurotoxina com ação Pré-sináptica: Impedem a liberação de Acetilcolina na fenda sináptica da junção neuromuscular dos nervos motores.

Presente nas Micrurus corallinus (comum na Grande Florianópolis).

Neurotoxina com ação Pós-sináptica: Competem com a Acetilcolina nos receptores colinérgicos pós-sinápticos da junção neuromuscular.

Agem de modo semelhante ao curare. Presente nas Micrurus altirostris e Micrurus frontalis. Nos envenenamentos onde predomina essa ação, o uso de substâncias anticolinesterásticas (edrofônio e neostigmina) pode prolongar a vida média do neurotransmissor (Ach), levando a uma rápida melhora da sintomatologia.

ATENÇÃO

Todos os pacientes picados por Cobra coral ou com suspeita de envenenamento devem ser encaminhados para um hospital para tratamento

específico e imediato.

Risco de Insuficiência Respiratória Aguda.

Manifestações Clínicas

Os sintomas podem surgir precocemente, em menos de uma hora após a picada. Recomenda-se observação clínica do paciente por 24 horas, pois há

relatos de aparecimento tardio dos sintomas.

A paralisia flácida da musculatura respiratória compromete a ventilação, podendo haver evolução para insuficiência respiratória aguda e apnéia.




Fonte: Vigilância Sanitária de Coronel Vivida
Fotos: Vigilância Sanitária de Coronel Vivida



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Postado por: Adelino

Coronel Vivida

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