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Com a homologação, as revelações dele podem ser usadas nas investigações da Operação Quadro Negro, que apura o desvio de mais de R$ 20 milhões na construção de escolas do estado.

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) homologou a delação premiada do ex-diretor da Secretaria de Educação Maurício Fanini. A delação é no âmbito da Operação Quadro Negro, que investiga o desvio de mais de R$ 20 milhões na construção de escolas do estado.

Com a homologação, as revelações dele podem ser usadas nas investigações. O ex-diretor assinou acordo de delação com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) em novembro de 2018 e já prestou os depoimentos. Fanini está preso desde setembro de 2017.

A RPC apurou que o acordo do ex-diretor foi homologado na semana passada pela desembargadora Regina Portes, do TJ-PR. Como Fanini citou os deputados estaduais Ademar Traiano (PSDB) e Plauto Miró (DEM), a delação dele foi homologada pela segunda instância do tribunal.

Na proposta de delação de Fanini com a Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, ele afirmou que Traiano pediu R$ 500 mil para empreiteiros para a campanha eleitoral de 2014.

Fanini também afirmou na proposta de delação que foi chamado por Miró, no fim de 2014, para tratar de aditivos nas licitações vencidas pela construtora Valor, responsável pela maior parte das obras de construção de escolas.

Segundo o delator, Miró disse que os aditivos poderiam ser pagos com o dinheiro que a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aos caixas do governo do estado naquele ano: R$ 230 milhões. A delação de Fanini não avançou na PGR porque citados por ele perderam o foro privilegiado. A PGR mandou o caso para o MP-PR.

A apuração que inclui os deputados estaduais está sob a responsabilidade do gabinete do Procurador-Geral de Justiça do Paraná. As investigações sobre quem não tem foro são conduzidas pelo Gaeco.

O que dizem os citados

O deputado Ademar Traiano e o PSDB afirmaram que não vão se manifestar porque desconhecem a informação.

O deputado Plauto Miró informou que já prestou os devidos esclarecimentos sobre o assunto para o MP-PR e que só se manifestar sobre o fato perante a Justiça, quando for oficialmente intimado.

O DEM afirmou que confia nas atitudes e explicações dadas pelo deputado.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa da construtora Valor.




Fonte: G1 PR
Fotos: Arquivo RADIO VOZ



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Postado por: Adelino

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