Velório será aberto ao público a partir das 7h desta quarta-feira. Profissional de 45 anos morreu vítima de um infarto quando jogava futebol em Chapecó.
O corpo do jornalista Rafael Henzel, que morreu na noite desta terça-feira (26) após sofrer um infarto, é velado na manhã desta quarta-feira (27), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, que fica ao lado da Arena Condá, em Chapecó, no Oeste catarinense. Primeiramente reservado para família, o velório será aberto ao público a partir das 7h. Ele foi um dos quatro brasileiros sobreviventes na tragédia aérea da Chapecoense, em 2016.
Durante a madrugada, uma cirurgia foi realizada para retirar as córneas do jornalista para doação. A família do profissional de 45 anos, vítima de um infarto enquanto jogava futebol em Chapecó, autorizou o transplante.
Durante a tarde, às 15h, está prevista uma cerimônia em homenagem ao jornalista, em seguida será feito o sepultamento no Cemitério Parque Jardim do Éden.
Com a morte do jornalista, a prefeitura de Chapecó decretou luto oficial de três dias.
O jornalista de 45 anos trabalhava atualmente na rádio Oeste Capital e, um ano após sobreviver à tragédia, tinha voltado normalmente à rotina dos jogos.
Na rádio Oeste Capital, o jornalista Marcinho San comunicou o falecimento de Henzel em mensagem aos ouvintes: "Nosso colega Rafael Henzel veio a falecer na noite desta terça-feira [26]. Ele jogava futebol com amigos e sofreu um infarto fulminante. Foi conduzido ao Hospital Regional de Chapecó, onde foi confirmado o falecimento do colega jornalista, narrador, Rafael Henzel".
Em nota, o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, informou com pesar que Henzel morreu às 21h10. Ele chegou na unidade em parada cardiorrespiratória, "vítima de um mal súbito durante jogo de futebol com amigos e colegas de imprensa de Chapecó". Também diz que todas as medidas de reanimação possíveis foram adotadas, sem sucesso.
Em 2017, Rafael Henzel lançou o livro "Viva Como se Estivesse de Partida". Na obra, fala sobre o incidente e a mensagem de importância à vida.
A Chapecoense emitiu nota de pesar: "Durante a sua brilhante carreira, Rafael narrou, de forma excepcional, a história da Chapecoense. Tornou-se um símbolo da reconstrução do clube e, nas páginas verde e brancas desta instituição, sempre haverá a lembrança do seu exemplo de superação e de tudo o que fez, com amor, pelo time, pela cidade de Chapecó e por todos os apaixonados por futebol".
Postado por: Adelino
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