O Paraná chegou a 22 mortes por dengue confirmadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) desde julho de 2018, conforme boletim divulgado nesta terça-feira (16).
Mesmo com os dias frios, os casos da doença estão aumentando no estado, indo de 18.779 para 20.496 em uma semana, de acordo com o levantamento.
A morte confirmada nesta terça é de uma mulher, de 72 anos, e foi em Ubiratã, no centro-oeste do Paraná. A mulher, segundo a Sesa, era portadora de quadro articular crônico.
O boletim aponta que 90 municípios estão em epidemia e que outras 58 cidades estão em estado de alerta.
Conforme a Sesa, o estado registrou o 22º caso de chikungunya desde julho de 2018. A nova confirmação foi em Sarandi, no norte. O boletim indica ainda que foram registrados cinco casos de zika vírus no mesmo período.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, é preciso aproveitar o inverno - quando a circulação viral diminui - para a eliminação dos criadouros, pois os ovos resistem por meses.
“Se não acabarmos com os foco e criadouros agora, teremos aumento ainda maior de casos das doenças na próxima estação”, explica.
Sintomas
Segundo a Sesa, os sintomas iniciais das doenças são febre de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza e dor atrás dos olhos.
De acordo com o médico Eneas Cordeiro de Souza Filho, da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, na dengue predominam a dor muscular e a febre alta.
Na chikungunya, segundo ele, as dores nas articulações e também febre alta. Já no caso da zika vírus a febre é baixa, com vermelhidão, coceira e erupções cutâneas com prurido.
Postado por: Adelino
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