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O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (4) que os casos de sarampo no país totalizam 2.753 desde junho, quando um novo surto da doença teve início. Os estados de São Paulo e Pernambuco, juntos, registraram 4 mortes. Foram três mortes no estado de São Paulo, sendo duas crianças e um adulto, e uma criança no estado de Pernambuco.

As informações foram divulgadas pelo secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson Kleber de Oliveira, em Brasília. Segundo ele, é importante separar os dados do surto atual daquele que ocorreu no início do ano na região Norte do país, que durou até maio. "Esses dados são colocados separadamente, pois estamos trabalhando com surtos ativos, com cadeias ativas", explica o secretário. Um dado consolidado, unificando os dois momentos da doença no Brasil ao longo do ano, deve ser divulgado na semana que vem.

Já foram enviadas aos estados 1,6 milhão de doses extras da vacina contra sarampo. Mas o Ministério da Saúde anunciou a compra de 28,7 milhões de doses adicionais, o que deve garantir o abastecimento do país até 2020, segundo a pasta. Estima-se que 39.927.094 brasileiros não estejam vacinados contra o sarampo, conforme dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) e do Ministério da Saúde. Conforme declarou Oliveira, o governo deve anunciar em breve, talvez já na próxima semana, uma nova estratégia de vacinação contra o sarampo. A proposta vem sendo definida com base nessa estimativa sobre brasileiros não vacinados.

Como o sarampo mata as pessoas?   "[Estes 39,9 milhões de brasileiros] são pessoas que perderam a oportunidade de se vacinar ao longo da vida. Pessoas de 1 a 49 anos de idade", explica. "Fizemos o estudo junto com a Organização Mundial da Saúde, a Organização Pan Americana da Saúde. Com base na rotina, no período de 1994 a julho 2019, temos um total de pessoas suscetíveis ao sarampo que já deveriam ter sido vacinadas", diz.

"A estratégia de outubro está sendo delineada justamente com foco no sarampo. Faremos reunião com as secretarias estaduais e municipais, na próxima semana teremos reunião com os coordenadores de imunização de todos os estados, estamos discutindo com a OMS, e com o conselho nacional de secretários estaduais e municipais, para estabelecer essa estratégia conjunta de vacinação em etapas. Principalmente contra o sarampo", diz Oliveira.

Uma das prioridades da campanha é dar maior atenção as populações mais vulneráveis. Por isso, Oliveira afirmou que não é necessário vacinar novamente pessoas que já receberam as duas doses obrigatórias da vacina.




Fonte: G1 BRASIL
Fotos: AGENCIA BRASIL



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Postado por: Adelino

Nacional

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