JOVEM INDIGENA DESAPARECIDO HÁ QUASE TRÊS MESES FOI ESQUARTEJADO E TEVE CORPO JOGADO NO ALAGADO, EM CHOPINZINHO
O Corpo de Bombeiros, através de uma equipe formada pelos soldados Medeiros (Coronel Vivida), Diego e Oliveira (Pato Branco) encontrou na noite de terça-feira (15/10) nas águas do alagado do Iguaçu, pelo menos seis (6) bolsas com partes de um corpo humano. A primeira constatação, feita especialmente por familiares, é que trata-se do corpo de jovem Edinaldo de Assis Trindade, um jovem indígena que tinha 22 anos de idade e que estava desaparecido desde o dia 27 de julho.
A Certeza dada por familiares de que o corpo esquartejado, divido em cinco (5) bolsas, é de Edinaldo, acontece por causa das vestes encontradas no corpo e pelo achado da moto que era dele e com a qual ele foi visto pela ultima vez, encontrada dentro do alagado domingo à tarde por pescadores.
E a moto foi encontrada por uma criança de família de Coronel Vivida. Segundo informa a avó desta criança à reportagem da RÁDIO VOZ, seu neto, um menino de 12 anos de idade, estava pescando acompanhado do pai e um tio, domingo à tarde no alagado, quando por volta de 16 horas o menino que distanciou-se um pouco a frente gritou que tinha visto dentro da água o espelho e guidão de uma moto. Rapidamente o pai e o tio do menino foram para o local e constataram o que vira o garoto; eles inclusive tiraram a moto da água.
Quando retornaram a cidade e relataram em casa o fato, esta senhora que manteve contato com a reportagem da VOZ disse que decidiu que a policia tinha que ser comunicada, pois desconfiou ela que àquela moto jogada no leito do rio poderia esconder um crime, e assim fez, ligando à policia militar de Coronel Vivida, relatando o achado daquele veiculo submerso nas águas do alagado.
Segunda-feira (14/10) uma equipe da policia militar da 2ª Companhia de Policia Militar de Chopinzinho foi deslocada para o local indicado, confirmando a informação, encontrando uma moto Yamaha Fazer 150.
Desde então, as policias Civil e Militar de Chopinzinho, com ajuda de familiares, passaram a realizar buscas nas margens do rio na tentativa de encontrar algum vestígio de Edinaldo. No início da tarde de terça-feira, a Polícia Civil esteve no local acompanhada de soldados do corpo de bombeiros para verificar a possibilidade de o corpo estar no mesmo ponto onde a moto foi localizada. Devido à estiagem, o nível da água diminuiu cerca de 20 metros, tornando mais fácil a visibilidade. Apesar da averiguação, nada foi encontrado e havia sido agendado novas buscas para quinta-feira (17).
No entanto, no final da tarde desta terça (15/10) familiares do jovem acionaram a polícia informando terem avistado alguns sacos dentro da água. Também relataram que um deles havia sido puxado até a margem, sendo encontrado o tênis de propriedade de Edinaldo. Diante da suspeita, a Polícia Civil retornou ao local acompanhada das Polícias Militar e Cientifica (IML e Criminalística). Também foi acionada uma equipe do Corpo de Bombeiros, composta por mergulhadores, que fez buscas e localizou outros sacos. Ao todo, foram retirados da água seis sacos, amarrados em três pares. Desses, um estava cheio de pedras e areia e os demais com partes do corpo do rapaz, que foi esquartejado. Devido ao estado de decomposição, o corpo foi recolhido ao IML de Pato Branco para identificação oficial.
Dona Emília Eufrásio, mãe de Edinaldo, afirmou em entrevista à Extra FM que o tênis é realmente de seu filho, que havia desaparecido no dia 27 de julho. Mesmo abalada, disse que pediu todos os dias para Deus lhe mostra ronde estava o filho vivo ou morto. “Eu disse Deus, se nosso pai se meu filho estiver vivo, mostre ele pra mim, ou se aconteceu alguma coisa com meu filho mostre da mesma forma e me de coragem, e hoje cedo eu recebi essa notícia né da moto dele, daí a gente foi pra Coronel e depois viemos pra cá, onde estamos até agora, sem café, sem almoço e também sem jantar”, contou.
A mãe relata que tem algumas desconfianças da autoria e confia na justiça dos homens e na justiça divina. “Quem fez isso com meu filho, mais cedo ou mais tarde vai pagar. O que ele fez aqui vai pagar aqui mesmo. Esse que fez isso, não tem coração. Bicho que é bicho mata e come, eles podiam ter feito o mesmo se tinham raiva do meu filho, não precisa jogar ele desse jeito, ou matasse ele e não picasse”, desabafou.
Apesar das circunstâncias do crime, dona Emília disse que está tranquila, por que a agonia acabou e agora poderá sepultar o filho. A Polícia Civil de Chopinzinho segue com a investigação para apurar a autoria e a motivação do crime. O delegado Breno Machado de Paula pede auxílio da população para elucidar o caso. Se alguém tem alguma informação, pode denunciar através dos telefones 197, 3242 – 1446 ou 190. Todas as ligações serão mantidas em sigilo.
Postado por: Adelino
Policial
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