O suspeito de ter matado a própria esposa a facadas foi preso pela Polícia Militar (PM) no fim da tarde desta quarta-feira (4), em Carambeí, nos Campos Gerais do Paraná. A vítima, Luciane Ávila, era professora e foi morta enquanto chegava com o filho na escola onde trabalhava.
O crime aconteceu no início da tarde de quarta, no bairro Órfãs, em Ponta Grossa, também nos Campos Gerais. O Corpo de Bombeiros informou que a mulher foi agredida várias vezes com golpes de faca, que atingiram a região do tórax e as pernas.
De acordo com a Polícia Civil, a professora e o marido dela, Marcelo Ávila, estavam em processo de divórcio. Em entrevista à RPC, o suspeito confessou o crime. "Eu descobri a traição. A gente era ministro da igreja, eramos palestrantes do encontro matrimonial. O que me judiava era ela não deixar eu ficar com o meu filho. Eu amava ela", disse.
De acordo com a polícia, a vítima havia pedido uma medida protetiva contra o suspeito nesta terça-feira (3). A solicitação estava em análise no Fórum da cidade. Ainda segundo a polícia, havia um boletim de ocorrência contra o suspeito por perturbação de tranquilidade.
Os dois estavam casados há 25 anos e a mulher havia saído de casa em outubro. O casal tem três filhos, sendo um de oito anos.
FILHO DE PROFESSORA MORTA A FACADAS DIZ QUE MÃE TENTOU MUDAR MARIDO
O filho da professora que foi morta a facadas em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, afirmou que a vítima tentou mudar o marido — suspeito do crime — para melhorar o casamento. Luciane Ávila será sepultada na tarde desta quinta-feira (5).
O crime aconteceu na tarde de quarta-feira (4). A professora chegava para trabalhar em uma escola junto com o filho quando foi morta. Horas depois, o marido dela, Marcelo Ávila, foi preso em Carambeí pela Policia Militar (PM).
Lucas Cedric Ávila, 25 anos, afirmou que alguns incidentes já haviam acontecido entre o pai e a mãe dele. "A minha mãe sempre para tentar proteger a mim e a meus irmãos acabava cedendo, acabava tentando recomeçar. Sempre tentativas dela de fazer com qeue ele fosse melhor", disse.
Luciane e Marcelo Ávila estavam em processo de divórcio. A professora saiu de casa com os filhos em outubro. Lucas, o filho mais velho, diz que só consegue imaginar a mãe sorrindo e feliz com os alunos dela. "Ele sabia que o filho dele de oito anos ia ver. Eu não consigo imaginar a cara dela de dor, mas tenho nítida a cara dele de raiva. Hoje a gente ficou órfão de pai e mãe, eu e meus irmãos", afirmou Lucas.
Investigação
Luciane Ávila havia pedido uma medida protetiva contra o marido na terça-feira (3), segundo a Polícia Civil. Um boletim de ocorrência também já havia sido registrado contra o suspeito por perturbação de tranquilidade.
A delegada da mulher de Ponta Grossa, Cláudia Krüger, disse que Marcelo fazia chantagem emocional para a professora e os filhos. "Ele dizia que ia se matar, mandava mensagem para os filhos neste sentido. Segundo consta, a família dele já tinha intenção de interná-lo para um tratamento psiquiátrico", afirmou.
Segundo a Polícia Civil, o homem foi autuado em flagrante por homicídio qualificado, sendo as qualificadoras feminicídio, motivo fútil e por impossibilitar a defesa da vítima.
Ele também deve responder por tentativa de homicídio, por ter agredido um homem que tentou defender a professora.
Postado por: Adelino
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