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Em julgamento que durou treze horas e meia (começou às 9h e só foi encerrado às 22h30) Alef de Jesus dos Santos, 20 anos de idade, foi condenado a doze (12) anos de prisão, acusado de três tentativas de homicidios contra três policiais militares.

Alef foi acusado de juntamenrte com mais outras duas pessoas, que no andamento das investigações foram retiradas do processo, de organizar uma emboscada contra policiais militares na madrugada do 13 de setembro de 2014.

Naquela madrugada, a PM teria sido chamada para atender uma briga entre duas pessoas, que estariam brigando a facão na rua em frente ao cemitério Vale da Paz.

Em seu depoimento, o policial militar Barbosa que estava na ocorrência, relatou que haviam dois individuos próximo a um poste, quando então, saiu de trás do muro do cemitério uma terceira pessoa, que seria o ALEF, com arma de fogo em punho e atirando na viatura da PM que se aproximava para averiguar o que tinha acontecido. Barbosa relatou ainda que conseguiu dar marcha ré e ao mesmo tempo revidar ao ataque, disparando várias vezes (17 tiros) contra a pessoa que atirava em direção a ele e seus colegas (estavam em 3 na VTR). O policial afirmou que Alef atirou cinco vezes contra a viatura. Naquele momento, mais duas viaturas chegaram em apoio, mas os agressores fugiram.

O soldado Barbosa, que disse já conhecer Alef de outras passagens, também afirmou ser ele o autor dos disparos.

Em seu depoimento, Alef assumiu a autoria dos disparos, mas alegou que foram tiros disparados a esmo, pro alto; que em nenhum momento teve a intenção de atirar contra os policiais militares. Essa tese foi defendida pela defesa do acusado. O advogado Anderson Manique Barreto, reiterou por diversas vezes a alegação de seu cliente, tentando desqualificar a acusação de tripla tentativa de homicidio.

Porém, os jurados acataram a tese do Ministério Público, representado no julgamento desta segunda-feira (23/11) pelo promotor Tiago Vacari, que acusava o réu de três tentativas de homicidios contra três policiais militares. Acusação afirmou que horas antes deste fato lá no bairro Fleck, durante à noite de sexta-feira, dia 12 de setembro, a PM foi chamada até um posto de combustíveis no centro da cidade por causa de som alto. Neste local, alguém teria tentado esconder a placa do veiculo que estava com o som alto; os PMs teriam sido xingados ao chegarem no local e houve tumultuo; durante a abordagem, alguns policiais teriam se excedido e agredido alguns dos rapazes abordados, o que teria gerado revolta e a promessa de revide aos PMs. Então, depois de retornarem ao bairro onde moram, teriam planejado uma emboscada, e alegando que havia uma briga de facão entre duas pessoas na rua Faustino Dallavecchia, em frente ao cemitério Vale da Paz, atrairam uma viatura da PM; quando os PMs chegaram foram atacados a tiros.

Entendendo que a tese da acusação tinha fundamentos concretos de que houve três tentativas de homicidios, os jurados condenaram Alef a doze (12) anos de prisão (quatro anos para cada uma das três tentativas).

Alef que já estava preso desde fevereiro no minipresidio da 5ª SDP, foi mantido fechado, enquanto a defesa vai recorrer da decisão, por entender que não havia provas no processo de que seu cliente atirou contra os policiais.

 
 



Fonte: Adelino Guimarães
Fotos: Adelino Guimarães



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Postado por: Adelino

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