A viagem gerou polêmica, uma vez que a comitiva do governador passou um fim de semana em Paris, sem agenda oficial.
Eles se hospedaram em um hotel de luxo próximo à Champs-Élisées, uma das avenidas mais famosas do mundo. A diária no hotel custa o equivalente a cerca de R$ 1 mil. Richa estava acompanhado da secretária de estado e esposa, Fernanda Richa, empresários e assessores.
De acordo com o governo do estado, os US$ 930 foram economizados da verba que Richa dispunha para alimentação, hospedagem, transporte terrestre e outros para toda a viagem.
À época, deputados que compõem a bancada de oposição ao governo na Assembleia Legislativa (Alep) questionaram a parada em Paris. Tadeu Vereni (PT) chegou a afirmar que Richa quis ficar em Paris para tomar um bom vinho.
O governo informou que o fim de semana em Paris foi uma “parada técnica” em função da indisponibilidade de voos e conexões para a China.
A polêmica se estendeu, e o coletivo “Direito Para Todos” entrou na Justiça requerendo explicações sobre a viagem. O judiciário estabeleceu um prazo para que Beto Richa se manifestasse.
O coletivo alegou que Paris não era a única conexão possível para a China, e que a passagem, comprada com antecedência, poderia ter previsto um itinerário mais barato e que não necessitasse da parada técnica.
Veja a nota do governo do estado na íntegra
O governador do Estado do Paraná, Beto Richa, devolveu o valor de US$ 930 (novecentos e trinta dólares) não utilizados em sua última missão internacional para China, Rússia e França. O dinheiro economizado seria utilizado como ajuda de custo para suprir gastos com alimentação, hospedagem, transporte terrestre e outros. Essa é uma prática adotada pelo governador desde as suas primeiras viagens. Beto Richa já devolveu aos cofres públicos um total de US$ 3.605,00 (três mil seiscentos e cinco dólares) referentes a valores de ajuda de custo não utilizados em missões internacionais.