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O PROJETO É RECONHECIDO PELA FAO/ONU E DARÁ BOLSAS DE R$ 3 A R$ 5 MIL PARA OS MELHORES PROJETOS

O Programa Novos Rurais, iniciativa desenvolvida desde 2013 pelo Instituto Souza Cruz com foco na formação empreendedora de jovens rurais que frequentam o ensino formal em escolas do campo, assim como no apoio à implementação de seus projetos, foi eleito pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU) como uma boa prática para o desenvolvimento sustentável.

Com isso, a partir de agora, o programa passa a fazer parte de uma plataforma online, que reúne experiências brasileiras bem sucedidas em diferentes áreas temáticas, como agricultura, inovação tecnológica, conservação ambiental, entre outras.

Doze (12) alunos do terceiro ano da Casa Familiar Rural de Coronel Vivida, começaram nesta segunda-feira (16/5) a receber todas as informações e orientações para participarem do projeto.

A Plataforma de Boas Práticas é resultado do acordo assinado entre a FAO, a Itaipu Binacional e o Governo do Estado do Paraná com a proposta de disseminar e compartilhar um conjunto de iniciativas replicáveis (programas, projetos, ações individuais) desenvolvidas na Região Oeste do Estado do Paraná e nos três estados do Sul do Brasil.

Allan Grabarz, gerente do Instituto, acredita que o Programa Novos Rurais foi escolhido pela FAO devido a alguns diferenciais na sua proposta. Um deles é o modelo cooperativo de desenvolvimento do programa, ou seja, as parcerias estabelecidas junto às organizações que atuam no campo, como a Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Sul do Brasil – Arcafar-Sul; Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural – Cedejor; União das Associações dos Agricultores de Ituporanga – Uniagri; e Escola Técnica Estadual de Canguçu – ETEC.

“Um fator relevante é que estas escolas trabalham com a pedagogia da alternância, ou seja, os jovens permanecem uma semana dentro da unidade de ensino, que tem toda a infraestrutura para recebê-los, e depois duas semanas em suas propriedades, a fim de que possam aplicar o conhecimento”, comenta Allan.

Outro aspecto relevante, na opinião do gerente, é a metodologia diferenciada desenvolvida junto com a Universidade Federal de Santa Catarina focada nas reais necessidades do campo. Hoje, o Novos Rurais acontece em duas fases. Na primeira, os jovens do terceiro ano do Ensino Médio das organizações parceiras participam de três módulos de formação, com os temas: “Novo rural como ambiente e agricultura familiar como suporte para empreendimentos de jovens rurais”, “Empreendimentos de jovens rurais, cenários, possibilidades e oportunidades” e “Jovem rural que planeja e elabora projetos: da ideia ao empreendimento”.

Na segunda fase, são selecionados alguns jovens aptos para transformar seus projetos de empreendedorismo, já elaborados no Ensino Médio, em Unidades de Referência. O objetivo é que estes novos empreendimentos, implantados nas propriedades rurais dos educandos, tornem-se referência para as comunidades onde estão inseridos. Nestes locais, são fomentadas estratégias de diversificação e inovação e fomento a práticas de sustentabilidade e reprodução da agricultura familiar.

Por meio do Novos Rurais, o Instituto Souza Cruz pretende colaborar com a amplicação da geração de renda destas propriedades rurais, assim como incentivar a permanência dos jovens na área rural. “O campo é um espaço cada vez mais masculino e mais velho. Há uma grande evasão de jovens do meio rural, sobretudo de mulheres. Muitos estudos indicam que esse movimento se dá pela questão da necessidade do jovem experimentar a sua autonomia, que normalmente não acontece em propriedades familiares rurais nas quais a figura do pai é muito forte. Por meio do projeto, eles conseguem se reposicionar dentro do núcleo familiar e também percebem que é possivel ter uma vida próspera no campo”, enfatiza o gerente do Instituto.

Na Plataforma Boas Práticas, o Instituto destaca como resultados que o programa confirmou a capacidade inovadora da agricultura familiar a partir das novas culturas introduzidas pelos rapazes e moças em suas propriedades, entre prestação de serviços, inovações técnicas e produção de alimentos. Além de beneficiar as próprias famílias, o programa impactou também as comunidades rurais onde os jovens estão inseridos, já que os resultados práticos motivaram outros agricultores a buscarem na diversificação o caminho para a geração de renda e a segurança alimentar.




Fonte: Instituto Souza Cruz
Fotos: Adelino Guimarães

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Postado por: Adelino

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