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Algacir Teixeira de Lima foi assassinado a tiros no dia 16 de março de 2015.

Dois dos sete acusados de envolvimento na morte do procurador de Chopinzinho, no sudoeste do Paraná, Algacir Teixeira de Lima, de 51 anos, assassinado no dia 16 de março de 2015, serão julgados na quarta-feira (29), a partir das 9h, pelo crime de homicídio qualificado. Segundo a promotoria, o casal intermediou a contratação do assassino a mando do então prefeito e de um funcionário da prefeitura.

O júri popular será realizado em Guarapuava, na região central. A cidade foi escolhida pelo Tribunal de Justiça a pedido da acusação, que alegou necessidade de se garantir a imparcialidade do processo.

Serão julgados Elvi Aparecida Haag Ferreira, de 42 anos, conhecida como “Macumbeira”, e o marido dela, Nilton Ferreira, de 44 anos. Eles são acusados de ter contratado Darci Lopes de Aquino para matar o procurador de Chopinzinho. Segundo a acusação, o crime foi encomendado pelo então prefeito Leomar Bolzani - preso no dia 22 de março e que atualmente cumpre prisão domiciliar, e pelo ex-assessor Giovane Baldissera, conhecido como “Pardal”.

Ainda de acordo com a acusação, Lima vinha fazendo denúncias de irregularidades na prefeitura que resultaram em processos contra Bolzani e Baldissera. Ambos chegaram a ter os bens bloqueados pela Justiça. O procurador foi morto com seis tiros quando chegava em casa acompanhado das duas filhas pequenas. Alguns dias após o crime, Darci Lopes de Aquino e Elvi Ferreira confessaram a participação no crime e apontaram os mandantes.

O advogado da família do procurador e assistente da promotoria na acusação diz que há provas desta versão do caso. “Todas as provas produzidas e os elementos colhidos ainda na fase de investigação pela polícia foram confirmadas por outras provas técnicas como quebras de sigilos de dados. Tudo aquilo que foi apurado está devidamente comprovado de forma contundente. E, não há dúvidas da participação efetiva de todos os envolvidos”, comentou Ezequiel Fernandes.

Ele disse ainda que as filhas do procurador ainda fazem tratamento psicológico por terem presenciado a morte do pai. Já o advogado de defesa, Delomar Godoi, afirma que vai contestar as gravações feitas pela polícia. “No transcorrer desta  primeira fase do Tribunal do Júri vieram fatos novos que caminham no sentido diverso do que diz o Ministério Público”, observou.

Depois de uma audiência no Fórum de Chopinzinho, em julho de 2015, o homem que confessou ter assassinado Lima mudou a versão. Ele disse que assassinou o procurador não mais a mando do prefeito, mas por conta de uma dívida de R$ 2,5 mil. Naquela fase do processo, Elvi e o marido ficaram calados. No júri, porém, eles devem se declarar inocentes, adiantou o advogado.




Fonte: G1 PR
Fotos: Arquivo RADIO VOZ

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Postado por: Adelino

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