Os condutores socorristas e técnicos do SAMU iniciaram a greve as 19h de terça-feira (05). Não houve acordo com o CIRUSPAR (Consorcio Intermunicipal de Urgência e Emergência do Sudoeste do Paraná) que administra o SAMU regional, por questões de reajustes salariais e por isso, os profissionais decidiram cruzar os braços.
A discussão vem desde fevereiro, mas em todas as tratativas nenhuma proposta apresentada pelo CIRUSPAR convenceu o Sindicato dos Transportadores Rodoviários e a situação se agravou. Atualmente, condutores socorristas e técnicos recebem R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) e o pedido de aumento elevaria o piso para R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais).
No dia 28 de junho representantes do Ciruspar e de sindicatos que representam os profissionais do SAMU participaram de uma audiência do TRT/PR (Tribunal Regional do Trabalho) em Curitiba para tentar um acordo, mas nada aconteceu. Na ocasião ficou marcada para sexta-feira (01) uma reunião entre os prefeitos de cidades que detém bases do SAMU, que são 10 no Sudoeste, para avaliar as reivindicações da classe. A reunião aconteceu com apenas quatro prefeitos e nenhuma proposta consistente foi apresentada aos sindicatos, que colocaram a possibilidade de uma greve em votação e a aprovação foi unânime, tendo validade a partir desta terça-feira (05).
O serviço não foi completamente paralisado. Oito, das dezesseis ambulâncias disponíveis na região, farão o atendimento normalmente. São quatro de UTIs móveis e outra quatro para atendimentos básicos. A greve deve ser mantida por tempo indeterminado, caso a reivindicação não seja atendida pelo Ciruspar.
Postado por: Fabiane
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