Em julgamento que demorou mais de 15 horas e só terminou por volta de duas horas da madrugada desta quarta-feira (26/10), Mauro Cesco, foi condenado a 11 anos de prisão. A defesa pediu e o Tribunal de Justiça do Paraná autorizou, e o juri foi desaforado, acontecendo em Guarapuava.
O Julgamento aconteceu um ano e sete depois do ocorrido. Em 14 de abril de 2015, Mauro Cesco agrediu a golpes de facão, em Coronel Vivida, Marina Vandressa da Silva, na época com 22 anos de idade, e a mãe dela Rosicleia Cardoso.
Os debates entre acusação e defesa só começou no inicio da noite. A oitiva das testemunhas de defesa e acusação, das vitimas e do acusado, demoraram o dia todo.
Os debates começaram somente depois das 18 horase se encerraram já era meia-noite. Houve réplica e tréplica. Mauro Cesco já está preso a mais de um ano. Ou seja, tem ainda dez anos de pena para cumprir.
RELEMBRE O CASO:
HOMEM AGRIDE DUAS MULHERES A GOLPES DE FACÃO EM CORONEL VIVIDA.
Na noite do dia 14 de abril de 2015, Mauro agrediu a golpes de facão: Marina Vandressa da Silva, que na época tinha 22 anos de idade, e a mãe dela, Rosicleía Cardoso, com quem Mauro teve um relacionamento. Rosicleia acusava Mauro de ser pai dos trigêmeos que teve.
Por muito pouco Mauro não matou Vandressa que permaneceu por mais de dez (10) dias em UTI de hospital de Pato Branco; além de diversas sequelas, Vandressa teve a mã direita amputada. Os ferimentos em Rosicleia foram menores, mas mesmo assim com gravidade.
Na manhã desta quarta-feira (15/4) em entrevista à reportagem da RÁDIO VOZ, Rosicleia relatou que que o alvo de Mauro, era Marina. Que Mauro chegou em sua casa com as mãos para trás como sempre fazia, e ela achou que ele tinha ido ver os filhos, os trigêmeos. Quando ela abriu a porta ele entrou; quando Mauro passou por ela e foi em direção a cozinha onde estava Marina, Rosi viu que ele carregava um facão e que sem dizer nada atacou e começou a agredir Marina. Desesperada e por extinto, Rosi relata que correu em defesa da filha, se jogou contra Mauro e conseguiu derrubá-lo, mas a filha já estava bastante machucada e ela também tinha sido ferida; caídos, Mauro ameçou degolá-la, levantou-se e saiu porta a fora, enquanto ela pedia socorro pros vizinhos.
Rosicleia conta que já não tinha mais nenhum relacionamento com Mauro; que até uma medida protetiva ela conseguiu na justiça para que ele se mantivesse afastado. Mas, quando Mauro ia ver a crianças ela permitia a entrada dele na casa.
Ainda segundo Rosicleia, Mauro não aceitava as filhas dela, então ela não o quis mais. Mas, ele não aceitava e ainda acreditava que era Marina quem fazia a cabeça da mãe para não querê-lo mais, e, por isso a atacou. Rosi também acredita que se não tivesse intervido, Mauro teria "picado" Marina a facão.
Rosi ainda afirma que Mauro e Marina não tinham grandes desavenças e só tinham discutido uma vez. Mauro discutia na justiça a paternidade dos trigêmeos; até DNA foi solicitado para esclarecer em definitivo o caso. Nesta quarta-feira (15/4) haveria nova audiência para revelar o resultado do DNA e possível decretação do valor da pensão.
Postado por: Fabiane
Policial
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