Após investigação realizada pela Promotoria Eleitoral da Comarca de Coronel Vivida, o Ministério Público através do Promotor Eleitoral Tiago Vacari, ofereceu representação eleitoral contra o vereador Dorian Luiz Pasqualotto (PDT) e sua esposa Adriane Araldi, por captação ilícita de sufrágio (art. 41-A da Lei n. 9.504/97), ou seja, compra de voto.
O Ministério Público conseguiu várias provas de que o candidato, com o auxilio da esposa, realizou inúmeras compras de votos no Munícipio. A investigação partiu de uma denúncia de que Dorian estava abordando eleitores na esquina de uma Cooperativa de Crédito, em determinado dia e horário. Diante dessa denúncia, o Promotor eleitoral solicitou as imagens de segurança da Cooperativa, onde foi possível identificar a presença do candidato, da esposa dele e de alguns eleitores.
Um desses eleitores foi identificado e interrogado na Procuradoria. Esse eleitor confessou que recebeu cerca de R$ 150,00 para votar em Dorian Pasqualotto.
Diante disso, o Promotor Tiago Vacari solicitou um pedido de busca e apreensão pessoal, no veículo e na residência do casal. O mandado foi cumprido um dia antes da eleição, sábado 01 de outubro.
“Durante a busca realizada, foram encontradas no bolso do Dorian contas de água e luz de pessoas diversas, e na casa dele, foi localizada uma agenda contendo inúmeros nomes e ao lado dos nomes estava descrito a quantidade de votos e os valores pagos a essas pessoas. Com todas essas evidências, o Ministério Publico entrou uma com representação eleitoral contra Dorian e Adriane” explicou o Promotor.
O Dr. Tiago disse ainda que o Ministério Público extraiu cópia para apurar a questão criminal, e que por enquanto a denúncia trata apenas de uma representação eleitoral para fins de serem DECLARADOS NULOS OS VOTOS dados ao candidato.
“Se essa decisão for proferida pela Justiça Eleitoral antes da expedição do diploma, será então, cancelado o registro do candidato, e se for após a expedição do diploma, será cancelada a expedição do diploma”.
Ainda de acordo com o Promotor, a representação eleitoral já foi recebida pela Juíza Eleitoral e agora haverá a citação dos acusados. Se condenado, além da cassação do mandato, o promotor pede a aplicação de uma multa de até 50 mil UFIRS ao vereador Dorian Pasqualotto e de 50 mil UFIRS a sua esposa.
Procurado pela reportagem da Rádio Voz, o advogado de Dorian Pasqualotto, Marcelo Malagi, alegou que não tinha sido notificado da ação, e por isso, ainda não iria se manifestar. Tão logo o advogado estivesse a par de todo o processo, entraria em contato com a nossa reportagem.
Postado por: Fabiane
Policial
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