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Indústrias de Francisco Beltrão, Ampére e Santo Antonio do Sudoeste foram prospectar novos mercados em missão organizada pelo Sebrae/PR e Sinvespar

 

Nos dias 8 e 9 de novembro, representantes de empresas e entidades do sudoeste do Paraná participaram, em Buenos Aires (ARG), da II Reunião de Prospecção de Negócios de Moda. O evento teve foco na coleção de inverno 2017 de moda masculina e jeans e contou com representantes das indústrias de confecção Raffer (de Francisco Beltrão), Krindges (de Ampére) e KDU (de Santo Antônio do Sudoeste).

 

Na agenda, encontros com representantes de grandes lojas do varejo, como a Falabella e outras marcas locais, e também com consultores jurídicos, representantes comerciais e integrantes da Cámara de Comercio Argentino Brasileña de la República Argentina (Cambras), do Setor de Promoção Comercial (Secom) da Embaixada do Brasil em Buenos Aires e do Banco Patagonia. Na rodada de negócios, os empresários sudoestinos tiveram contato com representantes comerciais e de grandes redes de departamentos que somam cerca de 150 pontos de vendas.

 

A missão para prospecção de mercado internacional faz parte do projeto Potencialização da Industria da Moda (Promoda), resultado da parceria entre o Sebrae/PR e Sindicato das Indústrias do Vestuário do Sudoeste do Paraná (Sinvespar). Segunda a consultora do Sebrae/PR e gestora do projeto, Jocelei Fiorentin, a participação na rodada de negócios significa a retomada do processo de abertura de canais de exportação para as indústrias de confecção da região.

 

“É uma oportunidade de aumentar as vendas, aproveitando a retomada econômica na Argentina. Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Argentina é um mercado em recuperação no setor têxtil, sob o ponto de vista de comércio exterior. As empresas do Sudoeste podem aproveitar o momento para ampliar mercados e competitividade, focos do projeto em parceria com o Sinvespar”, detalha Jocelei.

 

As empresas que participaram da rodada de negócios na Argentina têm o perfil adequado para a prospecção em função dos produtos que confeccionam. “Após um estudo feito no início deste ano na América Latina, verificou-se que deveria ser retomado o canal de exportação, iniciando pela Argentina, pois uma rodada semelhante havia sido realizada naquele país em 2005”, completa Jocelei.

 

Retomada da exportação

Leonardo Fistarol Krindges, diretor comercial e de marketing da Krindges, indústria de confecção de Ampére, e também vice-presidente da Seção Ampére, do Sinvespar, foi um dos participantes da rodada de negócios. Ele conta que a empresa já vive o processo de abertura de canais de exportação e tem experiência no assunto – no início da década de 1990, exportava volume expressivo de camisas.

 

“Resolvemos retomar as exportações, mas acabamos perdendo contatos comerciais. Muitos dos ex-clientes já não estão mais no mercado, em função da crise econômica recente na Argentina”, comenta Leonardo Krindges. Paralelamente, com as restrições impostas à importação no governo de Cristina Kirchner (que presidiu o país de 2007 a 2015), houve fortalecimento das indústrias e das marcas argentinas, que dominam o mercado.

 

Leonardo Krindges diz que, mesmo com um cenário econômico ainda instável, optou por prospectar no mercado do país vizinho. “Os argentinos estão conseguindo visualizar uma melhora na economia. Mas há ainda muita incerteza, a oscilação do câmbio é muito maior do que aqui e a inflação também é muito mais alta lá”.

 

Segundo o diretor da Krindges, a proximidade da região sudoeste do Paraná com a Argentina é um ponto a favor, em função da logística, mas que a concorrência é global. “A grande questão é o custo-benefício. Estamos competindo com empresas da China, Colômbia, Peru. A qualidade dos produtos e a logística são fatores muito importantes”, elenca Leonardo Krindges.

 

Razões para exportar

A busca por canais de exportação leva em conta uma série de motivos, como a diversificação de mercados e diluição de riscos, melhoria da imagem no mercado local e frente a bancos e instituições de fomento, ganhos de escala e aumento de lucros (desde que escolhida a estratégia correta) e melhoria nos processos e qualidade dos produtos.

 

Entre os resultados esperados, estão a internacionalização das marcas do Sudoeste, identificação de novas oportunidades de negócios, aumento da carteira de clientes e a ampliação dos canais de comercialização dos produtos regionais.

 

 

Sobre o Sebrae/PR

O Sebrae/PR – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é, para quem já é ou quer ser empresário, a melhor opção para obter informação e conhecimento. Criado na década de 1970, o Sebrae é a instituição que mais entende de pequenos negócios, no campo e na cidade, e possui a maior rede de atendimento do País. No Paraná, conta com 6 regionais e 13 escritórios. A instituição chega aos 399 municípios por meio de Pontos de Atendimento, Salas do Empreendedor e parceiros locais, como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos e programas, soluções com foco em ambiente de negócios; educação empreendedora; empreendedorismo e gestão; empresas de alto potencial e potencialização; liderança; e startups.

 

 




Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae/PR - Regional Sul: Antônio Menegatti
Fotos: Assessoria de Imprensa Sebrae/PR - Regional Sul: Antônio Menegatti



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Postado por: Adelino

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