22/05
Dezenas de haitianos de Coronel Vivida, Itapejara D'oeste e Pato Branco se reuniram na tarde de sábado (20/5) em Coronel Vivida para comemorar o dia da BANDEIRA HAITIANA, que tem sua data oficial no dia 18 de maio.
Carregando as bandeiras do Haiti e do Brasil, os haitianos percorreram algumas ruas no centro de Coronel Vivida sob o som de músicas tradicionais daquele país, e depois se concentraram na Praça Getúlio Vargas, aonde cantaram o Hino Nacional do Haiti e realizaram uma série de apresentações da cultura haitiana, principalmente danças.
Segundo Suffrard James, lider coordenador do evento e um dos lideres da comunidade haitiana na região, hoje, menos de de mil haitianos vivem em nossa região. Esse número já foi de quase cinco mil. Ainda segundo James, a falta de emprego fez com que a maioria deixasse o sudoeste do Paraná; ele reclama que além de serem poucas as grandes empresas existentes aqui, elas não estariam mais contratando haitianos. Então, sem outra alternativa, e necessitando ganhar dinheiro para o sustento próprio, de suas familias aqui e aqueles que ficaram no Haiti, grande parte foi procurar serviço principalmente em Santa Catarina.
O Haiti é o mais populoso membro pleno da Comunidade do Caribe (CARICOM). O país também é um membro da União Latina. Em 2012, o Haiti anunciou sua intenção de obter o estatuto de membro associado da União Africana.[11] É o país mais pobre da América, medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A violência política tem ocorrido regularmente ao longo da história do país, o que levou a instabilidade no governo. Mais recentemente, em fevereiro de 2004, um golpe de Estado originário do norte do país forçou a renúncia e o exílio do presidente Jean-Bertrand Aristide. Um governo provisório assumiu o controle com a segurança proporcionada pela Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH).
Após uma revolta de escravos, em 1794, o Haiti tornou-se o primeiro país das Américas e, talvez, do mundo a abolir a escravidão. Nesse mesmo ano, a França passou a dominar toda a ilha. Em 1801, o ex-escravo Toussaint Louverture tornou-se governador-geral, mas, logo depois, foi deposto e morto pelos franceses. O líder Jean Jacques Dessalines organizou o exército e derrotou os franceses em 1803. No ano seguinte, foi declarada a independência (o segundo país a se tornar independente nas Américas) e Dessalines proclamou-se imperador. Como forma de retaliação, em 1804, os escravistas europeus e estadunidenses mantiveram o Haiti sob bloqueio comercial por 60 anos.
Em 1815 Simon Bolívar refugiou-se no Haiti, após o fracasso de sua primeira tentativa de luta contra os espanhóis. Recebeu dinheiro, armas e pessoal militar, com a condição de que abolisse a escravidão nas terras que libertasse. Posteriormente, para pôr fim ao bloqueio, o Haiti, sob o governo de Jean Pierre Boyer, cercado pela frota da ex-metrópole, concordou em assinar um tratado pelo qual seu país pagaria à França a quantia de 150 milhões de francos a título de indenização. A dívida depois foi reduzida para 90 milhões, mas assim mesmo isso exauriu a economia do país.
Após um período de instabilidade, o Haiti foi dividido em dois e a parte oriental - atual República Dominicana - reocupada pela Espanha. Em 1822, o presidente Jean-Pierre Boyer reunificou o país e conquistou toda a ilha. Em 1844, porém, uma nova revolta derrubou Boyer e a República Dominicana conquistou a independência.
Postado por: Adelino
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