Padre de SC preso por suspeita de pedofilia poderá ser demitido, diz igreja
Religioso de 37 anos foi preso na sexta (9), suspeito de abusar de cinco meninos, de 12 e 13 anos. Ele está afastado da igreja desde fim de maio.
A Diocese de Joinville comunicou nesta segunda-feira (12) que, se ficar provada a culpa do padre preso por suspeita de pedofilia, ele será demitido do estado clerical. O religioso de 37 anos foi preso na sexta-feira (9) em Joinville suspeito de abusar de ao menos cinco meninos, de 12 e 13 anos, em São Francisco do Sul. Os casos teriam acontecido em São Francisco do Sul, no Norte catarinense, quando o religioso atuava na Paróquia Santa Paulina, na praia de Ubatuba.
Abusos em retiro espiritual
O delegado Marcel de Oliveira relatou à RBS TV que um dos encontros com o padre ocorreu em Joinville, conforme as vítimas. “O padre aliciava as crianças nas paróquias onde morava e as levava para retiros espirituais. Elas dormiam nesses locais em um quarto com o padre”, disse o delegado.
Os meninos contaram sobre os abusos aos pais que denunciaram à polícia. Conforme a Polícia Civil, os crimes vinham acontecendo há cerca de dois anos. A polícia espera identificar outras crianças que tenham sido vítimas dos mesmos crimes.
À RBS TV, a polícia informou que começou a receber as acusações há aproximadamente duas semanas. Após coletar provas, conseguiu o pedido de prisão temporária por estupro de vulnerável na quinta-feira (8) e efetuou a prisão na sexta, no bairro Jardim Paraíso, na casa dos pais do suspeito, que é padre há cinco anos.
Afastamento da igreja
Há alguns meses, o sacerdote foi transferido para Joinville, mas foi afastado das funções religiosas no fim de maio, pois a igreja ficou sabendo das acusações. A diocese de Joinville informou à RBS TV que tem o maior interesse que as investigações sejam concluídas e que, se culpado, o padre seja condenado. Além disso, informou ter colocado psicólogos para atender as famílias das supostas vítimas e que está à disposição dos familiares para todo tipo de explicação.
A diocese enfatizou que a transferência do padre de São Francisco do Sul não se deu em função da denúncia dos pais, mas por uma questão administrativa e que, assim que soube da suspeita sobre o religioso, o afastou das atividades sacerdotais.
“A Diocese de Joinville está à disposição das autoridades competentes, comprometida com a busca da verdade e repudia totalmente a pedofilia”, ressaltou em nota a igreja.
Postado por: Adelino
Policial
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