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Uma mulher de 24 anos e dois filhos, uma menina e um menino, foram encontrados mortos dentro de casa nesta sexta-feira (25) no bairro Guanabara, em Joinville, no Norte de Santa Catarina.

A polícia informou à NSC TV que a suspeita é que as crianças tenham sido asfixiadas. A mãe, identificada como Ana Paula Leme dos Santos Bilibio, foi encontrada enforcada.

Conforme a polícia, uma vizinha desconfiou do silêncio na residência e chamou a proprietária, que aluga a casa na rua Ursa Maior, bairro Guanabara. A mulher encontrou as crianças já rígidas em cima de uma cama. Por isso, a polícia acredita que o crime tenha acontecido há pelo menos dois dias.

A suspeita é que a mãe tenha matado os filhos e depois cometido suicídio. Não há sinais de arrombamento na residência. A Polícia Civil vai investigar o caso.

O delegado responsável pelo caso, Eliezer José Bertinotti, "a motivação não está esclarecida". Ele afirmou que os parentes da mulher são do Paraná. A polícia busca contato com eles para que possam ser ouvidos no inquérito.

O namorado de Ana Paula foi chamado para ir até a casa nesta sexta e ficou "incrédulo", informou a polícia à NSC TV.

As crianças são Pedro Henrique Bilibio Pletsch, de 6 anos, e Isabela Bilibio, de 3 anos.



Mãe achada morta com os 2 filhos em Joinville estava desempregada e com aluguel atrasado

Ela queria levar crianças para casa de avó no PR, dizem vizinhos. Jovem e os 2 filhos foram encontrados mortos em casa nesta sexta.

A mãe encontrada morta junto com os dois filhos na manhã desta sexta-feira (25) em Joinville, no Norte de Santa Catarina, estava desempregada e com aluguel atrasado, disseram vizinhos ao NSC Notícias. A dona da casa onde a família morava foi quem abriu o imóvel e descobriu os corpos.

Ana Paula Leme dos Santos Bilibio, de 24 anos, e os filhos dela, Pedro Henrique Bilibio Pletsch, de 6 anos, e Isabela Bilibio, de 3 anos, foram encontrados mortos em casa, no bairro Guanabara. A suspeita é que a mãe tenha asfixiado os filhos e depois tirado a própria vida.

Segundo os vizinhos, Ana Paula pagava a dívida do aluguel com faxinas. Eles também disseram que ela havia comentado há alguns dias que pensava em levar os filhos para morarem com a avó deles, no Paraná.

"Ela parecia ser uma pessoa muito calma, muito reservada. Não dava para dizer que... Até agora não dá para acreditar", afirmou a vizinha Neuza Maria da Silva.

Silêncio

As mortes foram descobertas no fim da manhã desta sexta. Os vizinhos desconfiaram do silêncio na casa e a dona do imóvel resolveu abrir com a chave reserva. A mulher encontrou as crianças já rígidas em cima de uma cama. Por isso, a polícia acredita que o crime tenha acontecido há pelo menos dois dias.

 

Os corpos vão passar por perícia para que seja verificada verificar a causa das mortes. No imóvel, que estava trancado por dentro, não havia sinais de arrombamento. A polícia encontrou um bilhete que também confirmaria a suspeita de que Ana Paula tenha causado as mortes.

"Ainda não coletamos os depoimentos das testemunhas e dos familiares que tenham alguma convivência, que possam esclarecer se ela estava depressiva, se ela estava com algum problema", afirmou o delegado responsável pelo caso, Elieser José Bertinotti.

Ainda segundo o delegado, a família foi vista pelos vizinhos pela última vez na última quarta-feira, possível data das mortes. Uma funcionária do CEI onde uma das crianças estudava, que não quis ter a identidade revelada, informou ter pouco contato com a mãe do garoto. Segundo ela, Ana deixava a criança na escola e não conversava muito.

 

O menino faltava às aulas diversas vezes e a coordenação da unidade precisava entrar em contato para averiguar o porquê do menino não ir à escola. A mãe justificava que estava à procura de emprego e nem sempre conseguia deixar Pedro no local.

 

— Já aconteceu outras vezes de ele não aparecer na escola por dois, ou três dias. Desta vez, fazia 12 dias que ele não comparecia. Nós tentamos ligar para a mãe neste período, mas ela não atendeu – assegurou.

 

Ainda de acordo com a funcionária, o menino não contava muitas coisas sobre o convívio familiar. Entretanto, em uma oportunidade se queixou às professoras que ¿estava triste porque não tinha muitos brinquedos em casa¿.

Pai de uma das crianças e conhecidos da família lamentam morte de mulher e dois filhos em Joinville.


Igor, pai da menina Isabela, chegou ao local ainda na manhã desta sexta, muito abalado

Conhecidos da família que foi encontrada morta na manhã desta sexta-feira após a dona do imóvel onde moravam estranhar o silêncio no local descrevem Ana Paula Leme dos Santos Bilibio, 23 anos, como uma mulher reservada e apaixonada pelos filhos.

As crianças eram filhas de pais diferentes. Igor Machado, 20 anos, pai da menina Isabela, de 3 anos, e Ana Paula se conheciam há pouco tempo quando a gravidez aconteceu e não chegaram a ter um relacionamento nem viveram juntos. A relação entre eles era apenas por causa da filha, que ele buscava a cada 15 dias, e no pagamento da pensão alimentícia. Por isso, Igor afirmou desconhecer se a jovem tinha um diagnóstico de depressão.O momento da chegada do pai de Isabela, a caçula da família, foi cheio de descrença e desespero.

 

— Ela só tinha três anos — lamentou Igor ainda diante do prédio.

 

 

— Ela já estava desempregada há uns três, quatro meses — informou.

 

Ana era vista pelos vizinhos como uma pessoa reservada e quase nunca trocava palavras com os outros moradores da rua Ursa Maior. Ela também Aparentava ser calma e atenciosa com os filhos. Por ter a personalidade introvertida, a mãe não falava dos sentimentos com os vizinhos.

 

— Ela não falava com ninguém. Chegava em casa e já se trancava, a gente só escutava as crianças brincando. Não sei dizer se ela sofria de alguma depressão, mas todo mundo aqui achava ela um pouco diferente — ressaltou o vizinho que mora em cima do apartamento de Ana.

 

Segundo uma ex-colega de trabalho, Ana Paula era uma pessoa boa e uma mãe amorosa. Elas trabalharam juntas há cerca de um ano e meio, logo depois de Ana Paula chegar a Joinville.

 

— Era uma menina super bonita. Sempre postava fotos com os filhos, principalmente com a filha — recorda Xane Luiza.

 




Fonte: G1 SC e JORNAL A NOTICIA
Fotos: Salmo Duarte/A Noticia

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Postado por: Adelino

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