Nilton Ronsani desapareceu no dia 24 de maio de 2017
Na tarde do último dia 15 de agosto de 2017, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Fronteira da Comarca de Mondaí, concluiu o inquérito policial instaurado para apurar o desaparecimento de Nilton Ronsani, de 45 anos, conhecido como 'Gaúcho', ocorrido no dia 24 de maio de 2017.
As investigações apuraram que Ronsani, natural de Pato Branco/PR, esteve em Mondaí, no dia 24 de maio, para entregar cigarros contrabandeados a dois homens. No dia seguinte, a família do paranaense procurou pela Delegacia de Polícia de Mondaí, informando seu desaparecimento.
Com a notícia do ocorrido, várias diligências foram realizadas pela Polícia Civil, por meio de policiais civis das Delegacias de Polícia de Mondaí e Itapiranga e da Divisão de Investigação Criminal de São Miguel do Oeste. A investigação apontou que após a entrega dos cigarros, os suspeitos mataram a vítima e furtaram a mercadoria que ela trazia.
Posteriormente, na noite do mesmo dia, os suspeitos abandonaram o veículo utilizado pela vítima na cidade de Itapiranga. O crime teria ocorrido na casa dos suspeitos.
Foram realizadas diversas diligências no decorrer na investigação, inclusive buscas com cães farejadores, que esclareceram importantes circunstâncias do delito, sendo observadas evidências concretas de que os suspeitos, com o intuito de ocultar o crime, arremessaram o corpo da vítima em um afluente do Rio Uruguai.
O fato ocorreu durante período de chuvas em volume expressivo na região, o que dificultou a localização do corpo da vítima.
No dia 04 de junho, o corpo de Nilton Ronsani foi avistado flutuando no Rio Uruguai em uma comunidade distante cerca de 20 km do centro da cidade de Mondaí, porém, em razão da elevação do nível do rio as buscas pelo corpo foram prejudicadas.
Verificou-se, ao término da investigação, que o crime foi motivado pelo comércio irregular de cigarros contrabandeados, ficando demonstrado que os investigados e a vítima atuavam nesse meio há bastante tempo.
Durante as investigações, já no dia 27 de maio, os suspeitos foram presos preventivamente, em razão da suspeita da prática de outro crime, pelos quais eram investigados pela Delegacia de Polícia da Comarca de Mondaí e Iporã do Oeste, com o apoio da Divisão de Investigação Criminal de São Miguel do Oeste.
Além disso, buscas foram realizadas em suas residências e em outros locais suspeitos.
Com o término das investigações, os suspeitos foram indiciados pela prática dos delitos de latrocínio e ocultação de cadáver, cuja pena máxima somada pode ultrapassar os 30 anos de prisão.
Com base no inquérito policial, os suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina e a prisão preventiva destes foi decretada, estando ambos presos aguardando julgamento.
A atuação integrada da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Geral de Perícias, bem como o comprometimento dos membros do Ministério Público e Poder Judiciário nas análises do inquérito policial, foi imprescindível para a conclusão das investigações.
O corpo de Nilton Ronsani ainda não foi localizado.
Postado por: Adelino
Policial
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