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Em assembleia neste sábado (25), categoria definiu que irá começar mobilização para parar as atividades se medidas que afetam os profissionais não forem revistas

Em duradouro embate com o governo do Paraná, os professores da rede estadual de ensino tomaram mais uma atitude para tentar forçar a negociação. Em assembleia geral na manhã deste sábado (25), em Curitiba, a categoria aprovou o estado de greve. Na prática, significa que começam as mobilizações para uma eventual paralisação dos servidores no ano que vem, caso reivindicações não sejam atendidas. Uma assembleia ficou marcada para o dia 28 de janeiro de 2018.

Segundo o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, a categoria estabeleceu a “pauta pela legalidade, contra o recesso”. Os professores estão se preparando para o ano que vem, para tentar evitar situações que aconteceram no início de 2017, como a redução da hora-atividade e problemas na distribuição de aula, penalizando servidores que tiraram licenças médicas. Também está na pauta o reajuste de salários, congelado há dois anos, a possibilidade de redução nos salários do PSS e o desconto em folha de quem participou de mobilizações, como o protesto do dia 30 de agosto.

Greve nacional

Em assembleia, a maior parte dos 1200 professores presentes também aprovou a adesão à greve geral convocada pelas centrais sindicais, contra as reformas previdenciária e trabalhista. No dia 5 de dezembro, várias categorias profissionais decidiram não trabalhar. A APP-Sindicato informa que vai oficiar o governo do Paraná na segunda-feira (27), alegando direito de greve, para que os salários não sejam descontados. O calendário letivo na rede estadual de ensino vai até o dia 19 de dezembro.

A direção da APP-Sindicato segue em estado de atenção diante da possibilidade de diminuição de salários dos educadores, de manutenção das punições, da redução da hora-atividade na distribuição de aulas e da Resolução de Distribuição de Aulas. Assim, a categoria estará em Assembleia permanente, ou seja, poderá ser convocada a qualquer momento para deliberar ações do Sindicato”, informou a assessoria de imprensa do sindicato.

Foram aprovadas ações de mobilização imediatas à publicação do Edital de Professores do Processo Seletivo Simplificado (PSS), caso se confirme a redução de salários em estudo pelo governo do Estado. Além disso, várias propostas de atuações como pressionar os deputados estaduais, carta pública e realização de coletivos regionais foram deliberados.

Confira as deliberações da Assembleia Estadual:

Estado de Greve:

Reajuste salarial: 8,53% (01 janeiro de 2016 a 30 abril de 2017) para aposentados e na ativa

Resolução de distribuição de aulas: pelo cumprimento da lei da jornada 1/3 hora atividade e não ao ataque às licenças legais

Contra a redução de salários dos professores e funcionários contratados pelo PSS

Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE): edital imediato e reconhecimento de mestrado e doutorado para fins de avanço na carreira

Equiparação do auxilio transporte ao que é recebido pelos professores, reajuste do vale alimentação e pagamento do salário mínimo regional para os funcionários de escola que recebem menos que o mínimo regional

Concurso Público para funcionários de escola e professores

Não à militarização, autarquização, terceirizações de escolas

Não ao fechamento de escolas

Contra a aprovação da Lei da Mordaça (Escola sem partido)

Contra a implantação do Novo Ensino Médio

Retirada das faltas de greve

Assembleia Permanente: categoria poderá ser convocada para deliberar ações da APP.

Debate nas escolas dias 11 e 12 de dezembro: organização de assembleias de pais e mães para debate da pauta.

Fortalecimento dos Coletivos de Funcionários e Professores PSS em todos os Núcleos Sindicaisobilização imediata contra qualquer retrocesso:

PSS:

Fortalecimento dos Coletivos de Funcionários e Professores PSS em todos os Núcleos Sindicais

Carta pública sobre a situação dos educadores

Pressionar os deputados estaduais pela não retirada de direitos

Debate com a comunidade escolar

Contra os atrasos dos pagamentos no início do ano

Documento “Pauta pela Legalidade – Contra o Retrocesso na Educação Pública do Paraná”: potencializar a entrega e o debate deste documento nas instituições, prefeituras, câmaras de vereadores, imprensa, lideranças, comunidade escolar.

LOA 2018 / Lei Orçamentária Anual (PL 579/2017): mobilização na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nas datas de votação da LOA 2018 (indicativo na primeira semana de dezembro).

 

Reforma da Previdência:

Paralisação Nacional no dia 5 de dezembro

Seguir as orientações nacionais

Vigílias na casa dos deputados federais nos Núcleos Sindicais

Debater com a categoria “Se botar para votar, a educação vai parar”

Intensificar a campanha da CUT “Reforma da Previdência: Sua Aposentadoria vai acabar”

9 de dezembro de 2017: atos públicos nas etapas regionais da Conferência Nacional Popular de Educação (CONAPE) contra todos os ataques dos governos Federal, Estadual e Municipais à Educação Pública.

Ações contínuas: recepções ao governador do Paraná e demais autoridades.

Militarização:

Moção de Repúdio contra a militarização (Colégio Estadual São José de Londrina)

Seminários Estadual e Regionais

Material para diálogo com a comunidade escolar

Eleições de 2018:

Campanha para não votar em candidatos inimigos da educação

Reforçar os candidatos que defendem a pauta dos trabalhadores da educação

Conselho e Assembleia estaduais: indicativo dias 26 e 27 de janeiro de 2018.

Conselhos Regionais Extraordinários: até dia 25 de janeiro de 2018.

 




Fonte: GAZETA DO POVO
Fotos: App - Sindicato



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Postado por: Adelino

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