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O crime aconteceu na última quinta-feira (22/2), em Chapecó (SC).

A Polícia Civil conseguiu elucidar a morte de um andarilho em Chapecó. O corpo do homem foi encontrado às margens da Avenida Fernando Machado na manhã de quinta-feira (22).

Conforme apurado pela equipe de investigação especializada em homicídios, o homem identificado como Valdemir Penayo Jarra, foi estrangulado com um pedaço de borracha oriundo de uma câmara de pneu de bicicleta, vindo a óbito por asfixia decorrente de ação humana.

Imagens obtidas pela polícia auxiliaram na investigação do crime. “Câmeras de segurança da região captaram momentos anteriores e posteriores ao fato, não deixando dúvida sobre a autoria do crime, que foi praticado por C.S, esposa da vítima”, destaca a Polícia Civil, que diz ainda que a acusada confessou o crime. “Após o esclarecimento do crime e a oitiva informal de alguns familiares, ficou claro para a autora a robustez dos elementos de prova que a apontavam como principal suspeita do delito, razão pela qual, pouco mais de vinte e quatro horas do fato, resolveu se apresentar à polícia e confessar o crime durante seu interrogatório”, disse a PC.

DINÂMICA DO CRIME

De acordo com a polícia, a mulher contou que passadas algumas horas na companhia do marido na madrugada do dia 22 de fevereiro de 2018, ocorreu uma discussão entre o casal por falta de dinheiro para aquisição de drogas para consumo, o que levou o homem a agredi-la fisicamente. Revoltada com a situação e com o histórico de violência doméstica e familiar do falecido contra ela e seus filhos, C.S. decidiu retirar a vida do marido e, para tanto, valeu-se do pedaço de borracha que há pouco havia sido utilizado por ele para agredi-la.

“Na execução do crime, ficou evidenciado que a autora enrolou o pedaço de borracha no pescoço da vítima e, aproveitando-se de sua condição debilitada decorrente de intensa embriaguez voluntária, passou a asfixiá-lo mediante estrangulamento, nome dado ao ato de asfixia quando o agressor se vale de um instrumento diverso das próprias mãos”, disse a Polícia Civil.

Ainda segundo apurado pela investigação, o casal estava junto há aproximadamente 30 anos e possuíam seis filhos em comum.

“O inquérito policial será encerrado nos próximos dias após a confecção dos laudos periciais pendentes e a oitiva de outras testemunhas, quando o caso será encaminhado ao conhecimento do Ministério Público, a quem caberá iniciar a ação penal contra a autora do crime, que, por não ter sido presa em flagrante, responde em liberdade até posterior deliberação do Poder Judiciário”, contou a PC.

CASO RARO

A polícia explica que, até o momento, o crime é tratado como um raro caso de homicídio na forma simples (sem qualificadoras), cuja pena prevista pelo art. 121, “caput”, do Código Penal é de seis a vinte anos de reclusão.

“Assim sendo, Chapecó segue sendo referência na resolução de homicídios no ano de 2018, com índice de fazer inveja aos países mais desenvolvidos do mundo, eis que 100% dos casos foram elucidados pela Polícia Civil catarinense”, finaliza a polícia.

 




Fonte: (Diego Antunes/ClicRDC)
Fotos: (Diego Antunes/ClicRDC)



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Postado por: Adelino

Policial

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