Batida aconteceu na noite de quarta-feira (18). Pouco antes, PRF registrou outro acidente com dois caminhões, mas sem feridos.

Um acidente de trânsito entre sete caminhões deixou um morto e quatro feridos na BR-376, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, no fim da noite de quarta-feira (18).

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 23h45, no quilômetro 501,3, houve um engavetamento entre os veículos. A vítima que morreu tinha 52 anos e era motorista de um dos caminhões.

Dos quatro feridos, dois tiveram ferimentos graves - entre elas, uma criança de oito anos que estava com o motorista que morreu.

Os caminhões envolvidos tinham placas de:

Dois caminhões de São José, em Santa Catarina;

Um caminhão de Ponta Grossa (o motorista do caminhão, de 52 anos, morreu; seus netos, de oito e 15 anos, ficaram feridos - o mais novo, com lesões graves);

Um caminhão de Pitanga, na região central do Paraná (o motorista de 39 anos teve ferimentos leves e foi levado para o Pronto-Socorro Municipal);

Um caminhão de Curitiba;

Um caminhão de Imbituva, na região central do Paraná;

Um caminhão de Guarapuava, na região central do Paraná (o motorista, de 46 anos, teve ferimentos graves e foi levado para o PSM).

FUMAÇA TERIA PROVOCADO ESTA TRAGÉDIA...

Uma queimada em um terreno próximo da BR-376, sentido Ponta Grossa, provocou um grave acidente na noite desta quarta-feira (18), com o engavetamento de pelo menos nove caminhões. Um dos caminhoneiros morreu e a pista ficou interditada durante toda a madrugada. Testemunhas disseram que não era possível enxergar nada na rodovia por causa da fumaça.

Um dos caminhoneiros envolvidos, identificado como Valdecir, disse como tudo ocorreu. “Vinha na estrada normalmente quando o trânsito parou de repente. Tinha muita fumaça e ninguém via um palmo. Ainda consegui virar pra esquerda e diminuir o impacto da batida, mas teve colega ali que morreu. Foi um milagre que salvei minha família”, contou assustado o caminhoneiro, que viajava com a mulher e o filho.

O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, também voltava para a cidade pela BR-376 e parou na pista. “Não enxergávamos nada na pista por causa da fumaça. Nosso carro foi um dos últimos a parar. Decidimos sair do veículo porque seria muito perigoso ficar dentro do carro. O medo era que alguém viesse por trás e batesse na gente”, disse o prefeito, que viajava com o motorista e um assessor.

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