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Uma operação conjunta deflagrada nesta segunda-feira (1º) mira uma quadrilha de supostos assaltantes de banco que vem agindo no sudoeste do Paraná.

Mais de 60 policiais civis e militares cumprem seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Barracão, Chopinzinho, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná, São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina, e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

As ordens judiciais que resultaram na Operação Muchachos foram expedidas pela Justiça de Salto do Lontra. As investigações tiveram início em maio. Entre as ações investigadas está o assalto à uma agência de crédito em Nova Esperança do Sudoeste, no dia 15 de maio.

A ação, realizada durante o dia, é caracterizada pelo estilo “novo cangaço”, aponta a polícia.

Segundo a polícia, o grupo voltou a atacar a mesma agência no dia 28 de junho, porém de madrugada, usando explosivos tentando abrir o cofre da agência. A quadrilha também é suspeita de roubos a residências e de veículos na região. Em alguns casos, as vítimas foram levadas como reféns para servirem de “escudos humanos”. Durante as investigações, foram apreendidas armas de grosso calibre, munição e explosivos.

O grupo também é suspeito de cometer outros roubos a residências e de veículos na região, alguns deles levando as vítimas como reféns para servirem como “escudos humanos” num eventual confronto com as forças de segurança.

Foram mais de cinco meses de investigação desenvolvido pela força tarefa composta por policiais civis e militares da área da 19ª SDP e 21° BPM.

No decorrer da investigação já tinham sido apreendidas armas de grosso calibre, grande quantidade de munições, material explosivo e recuperação de veículos que haviam sido roubados pela quadrilha.

Segundo as investigações, tudo começou em meados de março de 2018, quando Elves Leandro Doardo, 26 anos, Valderi Luis Ferreira do Santos, vulgo “Urso”, 27 anos, e Edson Neves de Lima, vulgo “Kauan”, 24 anos, que até então estavam presos na Penitência Estadual de Francisco Beltrão, de onde empreenderam fuga, a partir de então, associaram-se para o fim especifico de cometerem crimes, com Daniel Souza de Quadros, vulgo “Preto”, 31 anos e Elio Nicolas dos Santos,  de nacionalidade Argentina.

A associação também contava com o apoio logístico de Iliane Vieira Inácio, esposa de Valderi, suspeita de esconder e transportar parte das armas, que emprestava seu veículo particular para o bando, além de permitir que se escondessem em sua residência após os roubos.

De acordo com a Polícia, a quadrilha, fortemente armada, costumava agir com grave ameaça e extrema violência, rendiam as vítimas e delas subtraiam dinheiro, joias, veículos e eletrônicos, mas a preferência era agir contra instituições financeiras e o roubo de camionetes de luxo, estas destinadas a Argentina.

 

Um grande arsenal de armas de fogo e munições foram apreendidas, como pistolas 9mm, rifles, espingardas diversas, revolver calibre .38, coletes balísticos, munições de calibres .22, .44, .38, 9mm, 7,62, um fuzil Mauser calibre 308 equipado com luneta, aumentando assim seu poder de precisão e uma submetralhadora INA, calibre .45 que é capaz de disparar mais de 600 tiros por minuto, além de cerca de 1kg de emulsão explosiva e 5 (metros) de cordel detonante, material este utilizado para arrombar cofres e caixas eletrônicos.

A Polícia cumpriu os mandados de prisão expedidos pelo Poder Judiciário contra Daniel, Valderi, Edson e Nicolas.

O acusado Elves Leandro Doardo, já havia sido preso no início do mês de setembro na cidade de Guarapuava, mas acabou novamente empreendendo fuga no último dia 24, e Iliane Vieira Inácio até o momento não foi localizada, sendo ambos considerados como foragidos da justiça.

O Delegado Sandro Spadotto Barros, que preside os Inquéritos Policiais, enalteceu o trabalho da força tarefa composta por policiais civis e militares da região: “nossos policiais civis e militares se dedicaram ao extremo na coleta de evidências de provas e na identificação dos suspeitos, um trabalho de excelência, um duro golpe contra a criminalidade”.

Por sua vez, o Comandante do 21° BPM, Major Edson, disse que “a Operação ‘Muchachos’ foi um sucesso, mostramos mais uma vez que a parceria entre as forças de segurança é o caminho a ser seguido, lado a lado com a Polícia Civil desarticulamos mais essa perigosa quadrilha, a qual estava aterrorizando a população das nossas cidades, levavam o medo, a destruição, e agora com a prisão desses indivíduos, restabelecemos a ordem que vinha sendo violada”.

“Essa operação teve o apoio de muita gente, de diversas forças policiais e órgãos da justiça, contamos com o fundamental apoio do Ministério Público e Poder Judiciário de Salto do Lontra, da Polícia Civil de diversas cidades e de policiais do 3° Batalhão de Pato Branco, 16° Batalhão de Guarapuava, BPFRON, Polícia Federal e da Polícia Militar de Santa Catarina, integração essa capaz de promover estes excelentes resultados ” complementou o Major Edson.

A “Operação Muchachos” foi assim denominada, devido a relação da quadrilha com membros da Argentina, pois de acordo com as investigações esse País era o destino final das camionetes roubadas, bem como era o local onde estes também ficavam homiziados após cometerem os crimes nas cidades brasileiras que fazem fronteira, além do fato de que “Muchachos” em espanhol significa “Rapazes” e era assim que os integrantes da quadrilha eram denominados pelo integrante argentino.

 




Fonte: POLICIA MILITAR - 21º BPM
Fotos: Policia Militar - 21º BPM

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Postado por: Adelino

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